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Sintomas e tratamento da Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)

Postado em 27/12/2019



A esclerose lateral amiotrófica (ELA), ao longo do tempo, é uma doença que provoca a diminuição da força muscular, especialmente nos braços e pernas, sendo que, nos casos mais avançados, a pessoa afetada fica paralisada e os seus músculos começam a atrofiar, ficando menores e mais finos.

 

A ELA ainda não tem cura, mas o tratamento com fisioterapia e remédios, como o Riluzol, ajudam a atrasar a evolução da doença e a manter o máximo de independência possível nas atividades diárias.

 

Principais sintomas:

Os primeiros sintomas de ELA são difíceis de identificar e variam de pessoa para pessoa. Em alguns casos é mais comum que a pessoa comece por tropeçar em tapetes, enquanto em outros surge dificuldade para escrever, levantar um objeto ou falar corretamente, por exemplo.

 

No entanto, com o avançar da doença, os sintomas vão se tornando mais evidentes, passando a existir:

- Diminuição da força nos músculos da garganta

- Espasmos ou câimbras frequentes nos músculos, especialmente nas mãos e pés

- Voz mais grossa e dificuldade em falar mais alto

- Dificuldade para manter uma postura correta

- Dificuldade para falar, engolir ou respirar

 

A esclerose lateral amiotrófica surge apenas nos neurônios motores, e, por isso, a pessoa, mesmo desenvolvendo paralisia, consegue manter todos os seus sentidos de olfato, paladar, tato, visão e audição.

 

Como é feito o diagnóstico:

O diagnóstico não é fácil e, por isso, o médico pode fazer vários exames, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para descartar outras doenças que possam causar falta de força antes de desconfiar de ELA, como por exemplo, a miastenia grave.

 

Após o diagnóstico da esclerose lateral amiotrófica, a expectativa de vida de cada paciente varia entre 3 e 5 anos, mas também já existiram casos de maior longevidade, como Stephen Hawking que viveu com a doença por mais de 50 anos.

 

Possíveis causas da ELA:

As causas da esclerose lateral amiotrófica ainda não são totalmente conhecidas. Alguns casos da doença são provocados por um acúmulo de proteínas tóxicas em neurônios que controlam os músculos, e isso é mais frequente em homens com idade entre os 40 e os 50 anos. Mas, em poucos casos, a ELA também pode ser provocada por um defeito genético hereditário, acabando por passar de pais para filhos.

 

Como é feito o tratamento:

O tratamento da ELA deve ser orientado por um neurologista e, normalmente, é iniciado com o uso do remédio Riluzol, que ajuda a diminuir as lesões provocadas nos neurônios, retardando o avanço da doença.

Além disso, quando a doença é diagnosticada na sua fase inicial, o médico também pode recomendar o tratamento fisioterapêutico. Já nos casos mais avançados, podem ser utilizados analgésicos, como o Tramadol, para reduzir o desconforto e as dores causadas pela degeneração dos músculos.

 

Com o avançar da doença, a paralisia se espalha para outros músculos e, eventualmente, acaba afetando os músculos da respiração, sendo necessário internamento no hospital para respirar com ajuda de aparelhos.

 

Como é feita a fisioterapia:

A fisioterapia para esclerose lateral amiotrófica consiste no uso de exercícios que melhoram a circulação sanguínea, atrasando a destruição dos músculos causada pela doença. Além disso, o fisioterapeuta também pode recomendar o uso de cadeira de rodas para facilitar as atividades diárias do paciente com ELA.

 

O ASSIM SAÚDE dá dicas importantes para um melhor tratamento de doenças degenerativas.